terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Análise Seminário II
SEMINÁRIO II
Grupo 1.
Artigo: Impact of age, sex, and exercise on brachial and popliteal artery remodeling in humans.
Objetivo: analisar o impacto da idade, sexo e exercício na espessura das paredes e remodelação poplíteo e artérias braquiais.
Foram comparadas a espessura da parede, diâmetro e parede do lúmen de 15 jovens saudáveis praticantes de no máximo 3h/semanal de exercício normal em nível recreativo e 16 idosos saudáveis e sedentários.
Grupo 2.
Artigo: Atrofia muscular em pacientes submetidos à hemodiálise: efeitos na força muscular, qualidade muscular e função física.
Objetivo: Avaliar a contribuição potencial de atrofia muscular, diminuição da ativação central e função contrátil anormal para fraqueza observado na população em diálise.
"Pacientes que fazem hemodiálise são menos ativos e mais fracos que a população sedentária saudável, não por uma falha no SNC, mas por uma atrofia, uma diminuição no músculo contrátil.”
Conclusão: Atrofia e não falha de ativação central é o principal mecanismo para a fraqueza. O que deve ser feito: Estratégias para aumentar a massa muscular nessa população
Grupo 3.
Artigo:Programa de exercício respiratório para idosos
Objetivo: Medir efeitos de um programa de exercício em idosos asmáticos na apresentação clínica, função pulmonar, pressão inspiratória e expiratória máximas, capacidade cardiopulmonar e qualidade de vida.
Foram usados 21 pacientes, homens e mulheres, de 60 anos de idade para mais, com asma moderada ou grave.
Foram realizadas exercícios de alongamento, de fortalecimento dos músculos esqueléticos do tórax.
Conclusão:
- Não foi observado efeito positivo a longo prazo no potencial do programa.
- A falta de treinamento após quatro semanas depois do final do programa revelou diminuição significativa de Pimáx e PeMáx.
Criança e Exercício
Teste de VO2 com incremento de carga máxima
As crianças possuem o mesmo padrão de
resposta ao incremento de carga do que os adultos, mas adaptam-se melhor, sendo
o déficit de 02 e o EPOC emnores. Isso significa que a resposta oxidativa
destas é melhor do que a dos adultos, e isso acontece para compensar a limitação
no sistema anaeróbico.
1. Crianças
acumulam pouco lactato, indicando pouca utilização do metabolismo anaeróbico
lático.
2. Criança
tem pouca atividade glicolítica (maturacional), por isso os níveis de PFK estão
baixos nos anos iniciais e com a maturidade aumentam.
3. Crianças
convertem pouco piruvato em lactato. Como as crianças formam menos lactato,
tento baixa capacidade anaeróbica, a resposta aeróbica é acelerada. Assim
crianças realizam espontaneamente atividades de baixa duração e alta
intensidade, utilizando a rota metabólica ATP-CP, ou de longa duração e baixa
intensidade, utilizando a rota lipolítica.
4. O
menino aumenta mais o seu VO2 porque na puberdade ele ganha maior massa
muscular. E a curva do VO2 max cai nas meninas, no início da puberdade, proque
ganham tecido adiposo.
5. No
período antes da puberdade o desempenho físico é muito parecido entre os sexos.
IDOSO
A principal mudança é no VO2
máximo.
1. O
VO2 máximo cai por conta da sarcopenia, que é a perda de sarcômeros, por
consequência perda de massa muscular.
2.
Para evitar a declividade da curva, deve-se treinar
aerobico e anaeróbico com o público idoso, porque com o envelhecimento se perde
massa muscular e o VO2 cai justamente por causa dessa perda de massa.
Sistema Renal e Exercício
Renal
Ureter= Leva
fluido do rim até a bexiga.
Uretra= Excreta a urina.
No verão a sudorese aumenta, fazendo com que a reabsorção no
filtro glomerular aumente para repor a água que está faltando.
Pela arteríola aferente passam 1440 Litros por dia, 180L
passam pela cápsula de Bowmann, 178L são reabsorvidos e 2litros realmente serão
Urinas excretadas pela Uretra.
Célula justa glomerular libera renina para proteger os rins,
fazendo uma vasodilatação na arteríola aferente e uma vasoconstrição na arteríola
eferente.
No fim de um exercício intenso os atletas possuem uma pseudo
nefrite, pois com o aumento da filtração sanguínea renal após o período de
recuperação, jogando hemácias na urina. Durante o exercício é raríssimo a
vontade de urinar fora da água.
E.Q.U.= Exame Qualitativo de Urina, examina Albumina, Hemácia
e Proteinúria.
Termorregulação
Normalmente se perde calor para o meio
FRIO= vasoconstrição, pilo ereção, tremores.
CALOR= vasodilatação, sudorese
CTR= Centro Termo Regulador – pelo hipotálamo
A faixa fica entre 36° a 38°C
Quando passa deste limite o CTR começa a trocar os
mecanismos, ele em vez de fazer vasodilatação, faz vasoconstrição, pilo ereção,
tremores e para com a sudorese que é a mais importante troca de calor com o
meio, este fenômeno é a INTERMAÇÃO, pode dar câimbras, perda de coordenação,
coma e até morte. Quando o atleta estiver em INTERMAÇÃO, coloque-o em uma
piscina, sem roupa e com gelo para diminuir a temperatura corporal, mesmo dando
um choque térmico esse é o menor dos males já que o atleta está prestes a
morrer. O Futebol Americano é o esporte que mais mata por INTERMAÇÃO, pois as
roupas usadas pelos jogadores proporcionam este fenômeno. Treinamento Militar
também é um grande causador da INTERMAÇÃO.
Corpo perde (evapora suor, convecção e condução) e recebe
calor(radiação solar).
SCR= Superfície Corporal Relativa//
Superfície corporal/ Massa Corporal cm²/kg
Crianças têm superfície corporal
relativa MAIOR que a do adulto.
Na água fria a criança, por ter uma
superfície corporal relativa maior, é mais fácil de ter uma hipotermia, pois
perde muito mais calor para o meio do que o adulto perde.
Sistema Gastrointestinal
Podemos dividir o sistema gastrointestinal através de seus
segmentos: Boca (fragmentação do alimento,importante papel da língua de
diluição do alimento e captura de sabores, o processo que ocorre na boca também
serve para sinalizar vários processos que ocorrerão mais a frente, deixando o
organismo preparado para tal.), Esôfago (passagem do alimento para o estomago,
caracterizado lugar da digestão mecânica), Estômago ( absorção de nutrientes),
intestino delgado (digestão e absorção), intestino grosso (função de absorção)
O
inicio da digestão, como já descrito, começa na boca onde ocorre uma digestão
mecânica para depois ocorrer a digestão química.
A presença de alimento na boca,
junto com visão e cheiro, estimula as glândulas salivares a secretar saliva,
que contém a enzima amilase salivar ou ptialina, além de sais e outras
substâncias. Alimentos
sólidos que provocam mais mastigação saciam a fome mais rapidamente, através
dos receptores periféricos.
A amilase salivar digere o amido
e outros polissacarídeos (como o glicogênio), reduzindo-os em moléculas de
maltose (dissacarídeo). Os
sais na saliva neutralizam substâncias ácidas e mantêm um pH levemente ácido,
ideal para a ação da ptialina.
Os processos no estomago, ocorrem através do suco gástrico,
que é rico em ácido clorídrico e enzimas (pepsina e renina). As células da
mucosa estomacal são continuamente lesadas e mortas pela ação do suco gástrico.
Superfície estomacal é totalmente reconstituída a cada três dias.
PEPSINA – Digere proteínas em
peptídeos pequenos
RENINA – Produzida mais em
recém-nascidos, separa o leite em frações liquidas e sólidas
O estômago produz cerca de três litros de suco gástrico por
dia. O alimento pode permanecer no estômago por até quatro horas ou mais e se
mistura ao suco gástrico auxiliado pelas contrações da musculatura estomacal.
O bolo alimentar transforma-se em uma massa acidificada e
semi-líquida, QUIMO. Passando
por um esfíncter muscular (o piloro), o quimo
é liberado no intestino delgado, onde ocorre a parte mais importante da digestão.
A digestão do Quimo
ocorre predominantemente no duodeno e nas primeiras porções do
jejuno. No duodeno atua também o suco pancreático, produzido pelo Pâncreas, que contêm diversas enzimas
digestivas.
Outra secreção que atua no duodeno é a bile, produzida no Fígado, que apesar de não conter
enzimas, tem a importante função, entre outras, de transformar gorduras em
gotículas microscópicas.
SISTEMA
GASTROINTESTINAL E O EXERCICIO
Exercício intensos maiores que
70% do Vo2 máx diminui a velocidade de digestão.
Atividade de baixa intensidade, promove maior velocidade de digestão, por isso
que é comum falarem “vamos dar uma caminhadinha para abaixar a comida”
O nível de condicionamento é
fundamental determinante para o esvaziamento gástrico. Um individuo sedentário
pode apresentar desconforto com uma leve caminhada.
O exercício físico provoca alterações no chamado Fluxo Sanguíneo Esplâncnico (FSE): sangue que chega à região abdominal. À medida que se aumenta a intensidade do exercício, o FSE diminui em resposta. É por este motivo que, em atividades intensas, a motilidade gástrica diminui.
Quanto maior a
quantidade de CHO mais rápido será o esvaziamento gástrico.
No que o exercício afeta a absorção intestinal?
Diminui o aporte Sanguíneo intestinal Porém, 75% do vo2máx não
compromete a absorção de carboidrato e cloreto de sódio. O que mostra que o
transporte não é exclusivamente dependente do sangue e do peristaltismo .
Atividades de grande intensidade e duração, durante a digestão, causam dores em câimbras abdominais, interferindo na diarreia do maratonista, causada principalmente por um componente emocional e um grande estimulo no sistema parassimpático aumentando a motilidade e secreção do muco.
Sistema Ósseo e Exercício
ÓSSEO
Na matriz
óssea temos cristais de hidroxiatpatita, que contém cálcio em sua estrutura e
são anisotrópicos. Quando estimulados, por compressão, distensão, torção ou
cisalhamento, esses cristais sofrem deformação e geram voltagem, pelo efeito
piezoelétrico, que atrai íons de Ca+2 para a estrutura óssea que foi
mecanicamente estimulada.
Quanto
menos cálcio circulante possuirmos, mais tiraremos este do osso, que é um
grande depósito de cálcio. Quem fará essa desmineralização serão os osteoclastos,
gerando cavitações ósseas e liberando o cálcio para a corrente sanguínea. Essa
atividade osteoclástica só cessará quando os níveis de cálcio circulante
voltarem ao normal, tanto pela atividade deles quanto por termos tomado um copo
de leite, por exemplo. Já os osteoblastos são responsáveis pela mineralização
da matriz óssea, retirando cálcio circulante e jogando-o para o interior da
matriz. E assim se renova o sistema ósseo, que volta a ser quiescente.
EXERCÍCIO
O exercício
causa microdeformações ósseas e o impacto desse exercício gera estímulos para
aumentar a captação de cálcio pelos osteoblastos (efeito piezoelétrico). Assim,
o exercício promove o aumento da densidade mineral óssea naquelas regiões
estimuladas.
Com o
envelhecimento, a atividade osteoblástica diminui, e os níveis de estrógeno
também (fonte de cálcio), por isso as mulheres pós menopáusicas apresentam, na
maioria das vezes, osteoporose. O exercício, nesse caso, é muito importante
para promover a maior captação de cálcio da corrente sanguínea para a matriz
óssea, porém não é suficiente para suprir todas as necessidades causadas pela amenorreia.
Altitude
A altitude modifica a
pressão atmosférica, modificando também a pressão alveolar a saturação da Hb,
isso faz com que o VO2 max diminua junto com a pressão. A
saturação nunca chegaria a estar a 100% .
Até 1500 metros de
altitude não cai o VO2 max, mas quando aumenta 1000 metros
baixa 10% do VO2 max.
Exemplo.: Uma pessoa com
60ml.kg.min de VO2 max e vai para a cidade do México
que fica a 3600m do mar. Até 1500 metros não muda, +1000metros baixa 10%
VO2 max e
2000 metros 20% então ele em vez de estar 100%, ou seja 60 ml.kg.min ele fica
com apenas 80% do Máximo 60x80=48ml.kg.min. Mostra que mudou bruscamente seu
desempenho.
Adaptação: é um processo lento. Até 1600 metros de altitude se adapta em 2 semanas. Acima disso a cada 600 metros a mais soma-se uma semana, ou seja, 2200 metros de altitude, é necessário no mínimo 3 semanas para a adaptação. Estas adaptações podem ocorrer em 3 níveis, curto, médio e longo prazo.
Curto prazo:
hiperventilação, vai diminuir a PCO2 ,ou seja, alcalose respiratória,
deixa a pessoa tonta, taquipnéia, aumento da ventilação.
Médio prazo: maior
excreção de Bicarbonato de sódio pela urina. E teu sangue fica mais concentrado
(hemoconcentração), mais viscoso. Maior risco de coágulos e estrombos. As
hemácias ficam mais próximas.
Longo Prazo: Rim produz
eritropoetina(EPO) vai para o sangue e estimula a medula óssea a estimular a
ter mais hemácias, fazendo isto está adaptado a altura.
Quando não há tempo
suficiente para a devida adaptação, a melhor coisa a se fazer quando um time precisa
jogar em um lugar de grande altitude é ir o mais próximo possível do dia do
jogo. Se possível ficar no litoral até o dia do jogo, e só no dia ir até o
local, para que não haja um desgaste desnecessário.
Quando ocorre o contrario
de os jogadores descerem da altitude para o nível do mar, se os músculos não
estiverem treinados não haverá benefícios por obterem mais hemácias do que os
jogadores do nível do mar. O time da altitude teria benefícios se conseguisse
chegar uns 60 dias antes do jogo para “treinar” os músculos dos jogadores e ter
vantagens com o O2 superior e
hemácias.
Regulação da ventilação e Exercício
Controle Químico:
Nem a estimulação quimica nem qualquer outro mecanismo isolado é responsável inteiramente pelo aumento da ventilação durante a atividade física. A indução das modificações máximas na acidez do plasma e na Po2 e Pco2 inspiradas nao eleva a ventilação minuto até os valores existentes durante o exercício vigoroso.
Quando a intensidade do exercicio aumenta, a Po2 alveolar não diminui até o ponto de aumentar a ventilação através da estimulação dos quimiorreceptores
Grandes volumes ventilatórios durante o exercício intenso acarretam uma elevação da Po2 alveolar até acima do valor médio de repouso que é 100mmHg. Qualquer aumento na Po2 alveolar duranto o exercicio acelera a oxigenação do sangue nos capilares alveolares
Outra questão importante de ressaltarmos é que a ventilação pulmonar durante o exercicio moderado está ligada ao metabolismo, proporcionalmente ao consumo de oxigenio e a produção de dióxido de carbono. Durante um exercício vigoroso com o seu componente anaeróbico relativamente grande e produção de lactato, as maiores concentrações de dióxido de carbono e de H+ proporcionam um estimulo ventilatório adicional, fazendo com que a curva do grafíco de lactato se assemelhe com a curva da ventilação.
Nem a estimulação quimica nem qualquer outro mecanismo isolado é responsável inteiramente pelo aumento da ventilação durante a atividade física. A indução das modificações máximas na acidez do plasma e na Po2 e Pco2 inspiradas nao eleva a ventilação minuto até os valores existentes durante o exercício vigoroso.
Quando a intensidade do exercicio aumenta, a Po2 alveolar não diminui até o ponto de aumentar a ventilação através da estimulação dos quimiorreceptores
Grandes volumes ventilatórios durante o exercício intenso acarretam uma elevação da Po2 alveolar até acima do valor médio de repouso que é 100mmHg. Qualquer aumento na Po2 alveolar duranto o exercicio acelera a oxigenação do sangue nos capilares alveolares
Outra questão importante de ressaltarmos é que a ventilação pulmonar durante o exercicio moderado está ligada ao metabolismo, proporcionalmente ao consumo de oxigenio e a produção de dióxido de carbono. Durante um exercício vigoroso com o seu componente anaeróbico relativamente grande e produção de lactato, as maiores concentrações de dióxido de carbono e de H+ proporcionam um estimulo ventilatório adicional, fazendo com que a curva do grafíco de lactato se assemelhe com a curva da ventilação.
Podemos analisar na tabela cima que, o lactato aumenta após liberar o H+, causando uma queda no pH por causa do tamponamento de H+, diminuindo assim o Pco2 por causa do aumento do Vco2, aumentando o VE, pois o Co2 estimula a ventilação. Assemelhando assim a duas curvas, de lactato e da ventilação expiratória.
Mecânica Respiratória
O sistema respiratório é dividido em duas partes: parte mecânica e parte de regulação
Mecânica: Durante a inspiração a cavidade torácica aumenta de tamanho porque as costelas sobem e o diafragma desce, fazendo com que o ar possa fluir para os pulmões. Além da ação diafragmática, os músculos intercostais externos tornam-se ativos e os músculos intercostais internos ficam relaxados durante a inalação. Durante a expiração, as costelas oscilam para baixo e o diafragma retorna para uma posição relaxada, reduzindo o volume da cavidade torácica e o ar é expelido.
As pressões variam continuamente dentro dos espaços alveolares e pleurais durante todo o ciclo ventilatório. A resistência à expansão normal da cavidade pulmonar e dos alvéolos aumentam progressivamente durante a inspiração em virtude do efeito da tensão superficial, principalmente nos alvéolos. A tensão superficial relaciona-se com uma força ou resistência criada na superfície de um liquido em contato com um gás.
Volume/capacidade pulmonar
VC = volume corrente
VRI = Volume de reserva inspiratório
VRE = Volume de reserva expiratório
CPT = Capacidade pulmonar total
VPR = Volume pulmonar residual
CV = Capacidade vital
O volume total de ar movimentado, voluntariamente em uma unica incursão respiratória, da inspiração plena para a expiração máxima, representa a capacidade vital (volume de ar expulso de um individuo).
Relação VEF e CV
Alguns indivíduos com doença pulmonar grave conseguem valor de CV quase normais quando medidos sem limite temporal. Por essa razão, é usada uma forma de mensuração "dinâmica" da função pulmonar, chamado de Ventilação Expiratória Forçada em 1 segundo (VEF1)
Normalmente indivíduos saudáveis expelem cerca de 85% da capacidade vital em 1 segundo. A doença pulmonar obstrutiva grave (enfisema, onde ocorre a junção dos alvéolos), reduz consideravelmente a relação VEF1 /CV.
A doença restritiva, faz com que a capacidade vital caia, pois restringe a respiração através da fibrose pulmonar.
A capacidade vital é prevista a partir do sexo do individuo, estatura e idade. Com isso temos a possibilidade de prever valores:
CV / CV prevista = Maior que 0,7 é considerada normal
Menor que 0,7 é considerada doença respiratória restritiva
VEF1 / CV = Maior que 0,7 é considerada normal
Menor que 0,7 é considerada doença respiratória obstrutiva
Transporte de Gases
As hemoglobinas podem ser ligadas no máximo a quatro O2, ou seja se houver 1000 hemoglobinas, terá no maximo 4000 O2, podendo ter menos. Uma das causas de diminuição do O2 no sangue é o cigarro.
domingo, 10 de novembro de 2013
Função Endotelial e Aterosclerose
Função Endotelial
Pressão=Fluxo x Resistência +Pressão + lesão no vaso
Disfunção Endotelial
Ex.: Hiperglicemia, se a glicemia ficar alto ( 200mg/dl
por 24h/dia) altera a função endotelial.
Hiperlipemia
– Colesterol (160mg/dl [quem tem mais do que 160mg/dl podes ter dislipidemia])
– LDL (120mg/dl) – HDL (40mg/dl, é bom
ter acima de 40mg/dl) – VLDL (20mg/dl) – TG (120mg/dl)
Relação
de colesterol HDL = Colesterol/HDL = 160/40 = 4
4 é a
relação, se fosse menor seria melhor, 4 é o limite. O numero 2 seria excelente,
é um “sonho de consumo”. Tudo isso é relacionado à obesidade.
Síndrome Metabólica relaciona – Hiperglicemia,
hiperlipemia e hipertensão.
LDL tem capacidade de
se infiltrar por baixo do endotélio, se LDL é oxidado atrai monócitos(leucócitos
circulantes), ou seja, inflama, quando monócitos infiltram e maturam para
macrófagos”come lipedes”. Macrófagos “evoluem” para FOAM CELL (célula
espumosa), foam cell é um macrófago “gordo”, pois ingeriu muita gordura,
crescendo assim deforma a célula. Velocidade do fluxo aumenta por causa do de
uma constrição
ATEROSCLEROSE
Quando o fluxo sanguíneo aumenta, ocorre maior
atrito contra as células endoteliais e maior formação de radicais livres de
oxigênio, que possuem alto potencial oxidante. Esses radicais oxidam o LDL, que quando
oxidado no sangue é metabolizado no fígado, não causando danos ao organismo.
Porém, quando se infiltra no espaço subendotelial e é oxidado, forma-se um
depósito de LDL oxidado, que sinaliza os monócitos (atraídos pelo LDL oxidado)
e se infiltram no espaço subendotelial.
No espaço
subendotelial os monócitos maturam, tornando-se macrófagos, que fazem
fagocitose de lípedes, aumentando o tamanho e se tornando FOAM CELLS (células
espumosas), e assim a parede da célula se deforma. As FOAM CELLS produzem MPC-1
(proteína quimioatratora de monócitos), a qual estimula que mais monócitos se
infiltrem no espaço subendotelial. Esse processo leva à diminuição da luz
vascular, aumentando a velocidade do fluxo sanguíneo, o que estimula a formação
de radicais livres e a oxidaçãode LDL, gerando um ciclo vicioso.
Formam-se, então, o
ateroma, que tem uma capa fibrosa e núcleo lipídico, constituindo a
aterosclerose. Essa capa faz com que o ateroma seja mais rígido, e quando mais
ele cresce, mais chances tem de ele de romper, e quando isso acontece, colágeno
é exposto, atraindo plaquetas ao local, formando um trombo, que ao obstruir o
vaso leva à isquemia e suas consequências, como infarto e até mesmo morte.
O tratamento da
aterosclerose foca nos fatores modificáveis, tabagismo, dieta, exercício,
alcoolismo, hábitos saudáveis. O exercício aumenta os níveis de HDL e diminui o
TG, prevenindo a doença e até mesmo impedindo a progressão da placa
aterosclerótica, porém, ainda não se sabe se o exercício tem o potencial
redutor do processo.
Regulação da PA e Exercício
Respostas de Pressão Arterial em Exercício:
Exercícios que geram tensões, principalmente durante a fase concêntrica (encurtamento), ou de contração muscular, comprime mecanicamente os vasos arteriais periféricos que irrigam os músculos ativos. Sendo assim o fluxo sanguíneo muscular sofre um redução que é proporcional ao percentual da capacidade de força máxima exercida. Nesta tentativa de restaurar o fluxo sanguíneo muscular, ocorre um aumento na atividade simpática, no débito cardíaco e na pressão arterial.
Durante atividades musculares rítmicas (trote, natação, ciclismo, etc.) a vasodilatação nos músculos ativos reduz a resistência periférica total para aumentar o fluxo sanguíneo através de grandes segmentos da arvore vascular periférica. A contração e o relaxamento alternados dos músculos proporcionam também uma força efetiva para impulsionar o sangue através do circuito vascular e levá-lo de volta ao coração. O maior fluxo sanguíneo durante o exercício rítmico em estado estável eleva rapidamente a pressão sistólica durante os primeiros minutos de exercício. Com a continuação do exercício, a pressão sistólica pode declinar gradualmente, pois as arteríolas nos músculos ativos continuam se dilatando, reduzindo ainda mais a resistência periférica ao fluxo sanguíneo.
Durante exercício que aumentam de intensidade gradualmente, após uma elevação rápida inicial em relação ao nível de repouso, a pressão sistólica aumenta linearmente com a intensidade do exercício, enquanto a pressão diastólica se mantém estável ou cai ligeiramente para os níveis mais altos de exercício.
FC, VS e Q
Frequencia Cardiaca
É a frequência do volume sistólico e diastólico por minuto. Ela é regulada pelo modo sinodal e nodo atrial, que ao receberam potenciais de ação emitem o hormônios de regulação através o nervo vago. A diminuição da frequência cardíaca é feita quando ocorre o derramamento de acetil-colina, sobre o nodo, fazendo uma hiperpolarização liberando potássio para fora da célula diminuindo a FC
Os canais de sódio no nodo estão sempre abertos fazendo com que ocorra o estímulo, a recuperação e o estimulo novamente.
Há nervos do sistema simpático no coração liberando adrenalina e aumentando FC.
Quanto mais ação do sistema simpático maior a frequência cardíaca
Quanto mais parassimpático menor a frequência cardíaca.
Volume Sistólico
É a quantidade de sangue que é ejetada para fora do coração. Através do exercício, ocorre o melhoramento do retorno venoso, da bomba respiratória e venoconstrição, isso causa o aumento do volume sistólico, através desse retorno sanguineo ejetando assim mais sangue para o corpo.
Débito Cardíaco
O débito cardíaco (Q) expressa a quantidade de sangue bombeada pelo coração durante o periodo de 1 minuto. Esse débito do coração, como ocorre em qualquer bomba, depende da velocidade de bombeamento (frequência cardíaca) e da quantidade de sangue ejetada pelo coração (volume sistólico). Sendo calculando assim:
Débito Cardíaco = Freqüência cardíaca X Volume sistólico
É a frequência do volume sistólico e diastólico por minuto. Ela é regulada pelo modo sinodal e nodo atrial, que ao receberam potenciais de ação emitem o hormônios de regulação através o nervo vago. A diminuição da frequência cardíaca é feita quando ocorre o derramamento de acetil-colina, sobre o nodo, fazendo uma hiperpolarização liberando potássio para fora da célula diminuindo a FC
Os canais de sódio no nodo estão sempre abertos fazendo com que ocorra o estímulo, a recuperação e o estimulo novamente.
Há nervos do sistema simpático no coração liberando adrenalina e aumentando FC.
Quanto mais ação do sistema simpático maior a frequência cardíaca
Quanto mais parassimpático menor a frequência cardíaca.
Volume Sistólico
É a quantidade de sangue que é ejetada para fora do coração. Através do exercício, ocorre o melhoramento do retorno venoso, da bomba respiratória e venoconstrição, isso causa o aumento do volume sistólico, através desse retorno sanguineo ejetando assim mais sangue para o corpo.
Débito Cardíaco
O débito cardíaco (Q) expressa a quantidade de sangue bombeada pelo coração durante o periodo de 1 minuto. Esse débito do coração, como ocorre em qualquer bomba, depende da velocidade de bombeamento (frequência cardíaca) e da quantidade de sangue ejetada pelo coração (volume sistólico). Sendo calculando assim:
Débito Cardíaco = Freqüência cardíaca X Volume sistólico
Pâncreas, Diabetes e Exercício
O pâncreas produz dois
tipos de secreções: as exócrinas e as endócrinas.
Exócrinas: A secreção é o suco pancreático, rico em enzimas digestivas;
Endócrinas: a secreção é centrada nas ilhotas de Langerhans, onde tem:
è Células alfa: secretam glucagon
è Células beta: secretam insulina
è
Célular
gama: secretam somatostatina
INSULINA x GLUCAGON
·
São
reguladores de glicemia.
Insulina: Ativa a translocação do glut 4 por via de
sinalização intracelular, estimulando a captação de glicose. Além disso ela
estimula a síntese de proteínas e de triglicerídeos pela via lipoproteica.
Glucagon: estimula a glicogenólise, ou seja, a quebra de
glicogênio para a liberação de glicose no sangue. Ao mesmo tempo estimula a
Lipase Hormônio Sensitiva, estimulando a quebra do triglicerídeo, de forma a
liberar ácidos graxos livres na corrente sanguínea.
Ao acordar:
Glicemia normal e glucagon alto para manter a glicemia.
Primeiro órgão afetado com a
variação da glicemia:
Hipoglicemia: sistema nervoso
Hiperglicemia: sistema vascular
NO EXERCÍCIO
·
O
exercício, pelo aumento de cálcio intra celular, ativa diretamente a AKT,
estimulando a exteorização do GLUT 4 por via independente à insulina. Sendo
esse um dos motivos pelos quais a insulina cai durante a realização do exercício.
·
O exercício
modifica os receptores de insulina, fazendo com que seja secretada menos
insulina durante o exercício.
·
O
indivíduo treinado terá sua via lipolítica mais ativa, aumentando a
metabolização de gorduras, ou seja, utilizará mais gorduras do que carboidratos,
poupando a glicose e possuindo um controle glicêmico mais “tranquilo”.
·
Os níveis
de glucagon aumentam mais no indivíduo sedentário pois a glicemia está
baixando. Ocorre, portanto, maior quebra de glicogênio para suprir as
necessidades energéticas.
A hipoglicemia normalmente acontece quando estamos em
jejum. O valor pelo qual se determina a hipoglicemia não é exato, e depende de
cada indivíduo. O caso é baseado e identificado através de sintomas e critérios
clínicos. Mas pode-se afirmar que quanto mais sedentário for o paciente, maior
o risco do mesmo apresentar quadros de hipoglicemia.
DIABETES
A diabetes pode ser de dois tipos: Melitus e Insipdus.
Melitus: tipo I ou
II
Características:
·
Poliúria,
polidipsia e polifagia.
Tipo I
·
Menos
frequente
·
Diabetes
Juvenil
·
Ocorre
pela falência das células Beta Pancreáticas, não produzindo insulina.
·
É insulino
dependente
·
Dieta,
exercício e insulina podem auxiliar no quadro e melhorar a qualidade de vida do
paciente.
Tipo II
·
Mais
frequente
·
Diabetes
da maturidade
·
Relação
com obesidade: A insulina é produzida mas não capta glicose, porque tem seus
receptores dessensibilizados.
·
O paciente
usa hipoglicemiante que estimulam os receptores de insulina.
·
Dieta e
exercício podem auxiliar no quadro.
·
O
diabético tipo II pode tornar-se insulino dependente por conta da falência
pancreática decorrente do excessivo trabalho do órgão.
Insipdus
Características:
·
Diminuição
dos níveis adequados do hormônio ADH
·
Poliúria e
polidipsia
DIABETES PODE CAUSAR:
·
Angiopatia
·
Retinopatia
·
Nefropatia
·
Neuropatia
DIABETES E EXERCÍCIO
O exercício
·
Aumenta a
sensibilidade dos receptores de insulina
·
Aumenta a
translocação de glut 4
·
Maior produção
de glut 4, se realizado cronicamente.
·
A glicemia
cairá durante o exercício, se a pessoa estiver, primeiramente, com sua glicemia
abaixo da faixa de risco. Se, por falta de cuidado, a glicemia cair demais,
podemos ter um caso de hipoglicemia, e para evita-lo é preciso que o paciente
alimente-se bem antes do treino, e que o professor esteja atento aos primeiros
sinais de queda excessiva da glicemia, sendo o primeiro deles a perda da coordenação
motora fina da fala.
·
Em
glicemia acima de 300 mg/dl o exercício não deve ser realizado, pois de o fizer
a glicemia aumentará durante o exercício. Esse aumento é decorrente da dessensibilização
dos receptores, então o glucagon começa a agir de forma exacerbada, aumentando
a quantidade de glicose no sangue.
INSULINA E EXERCÍCIO
·
A insulina
aplicada é subcutânea, de forma que, com o passar o tempo em conjunto com a
ação circulatória, a insulina é liberada aos poucos para a corrente sanguínea.
·
A insulina
regular tem ação maisrápida, vai aumentando em quantidade na corrente sanguínea
e faz um pico duas horas após a aplicação, caindo novamente.
·
A NPH é
mais lenta, e faz seu pico em torno de cinco horas após a aplicação.
·
É muito
importante conhecer a cinética dos diferentes tipos de insulina, e em principais
desses dois, por serem os mais utilizados. Esse conhecimento permite que os
profissionais da saúde saibam qual o regime insulínico de cada paciente,
realizando um treinamento específico para cada um.
·
Se o aluno
aplicou a insulina, recomenda-se que não seja realizado o exercício nos
horários de pico desses medicamentos, pois nesse caso o efeito do treino vai
aumentar a translocação de glut 4 pela via independente de insulina e
modificará a sensibilidade dos receptores, fazendo uma hipoglicemia, ou seja, o
pico de insulina estará finalizando e a insulina vai estar caindo por cona do
exercício, gerando esse quadro de hipoglicemia.
BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO
·
Maior translocação
de glut 4, melhorando o índice glicêmico.
·
Maior sensibilidade
dos receptores de insulina.
·
O exercício
afeta diretamente o principal problema: a obesidade.
Gônadas e exercício
GÔNADAS E EXERCÍCIO
è
Influenciadas
por FSH e LH, hormônios hipofisário, produzidos pelo GnRH, hormônio
hipotalâmico.
GnRH à LH/FSH àGônadas àOvários e Testículos
Ciclo hormonal feminino
FSH e LH
·
Hormônio
Folículo Estimulante e Hormônio Luteinizante
·
O folículo
é a estrutura primordial para a formação do óvulo, e as mulheres já nascem com
um número final destes, que ao receberem o estímulo crescerão.
·
Quando o
folículo entra em maturação, ele começa a produzir estrógeno, que tem função inibitória
ao FSH e ao LH, ou seja, inibe o eixo hipotálamo hipofisário.
·
O estrógeno
age sobre o endométrio, vascularizando-o (ocorre o espessamento da parede do
endométrio e aumento da camada mucoide). Isso acontece para que possamos
receber o óvulo.
·
O folículo
aumenta e se rompe, caindo a secreção de estrógeno, e liberando o eixo
hipotálamo hipofisário. Assim, LH e FSH fazem um pico. Esse pico proporciona a
liberação do óvulo, e a ovulação ocorre. Próximo ao décimo quarto dia do ciclo
o estrógeno volta a aumentar, e o líquido que estava no folículo coagula e
forma o corpo lúteo, que secreta progesterona.
·
Se houver
a fecundação, os níveis de estrógeno e progesterona permanecerão altos, pois só
assim o óvulo é viável. Assim, essa mulher não ovulará durante 9 meses, e seus
níveis de FSH e LH ficarão inibidos, não ocorrendo a menstruação.
·
Se não
houver a fecundação, os níveis de estrógeno e progesterona cairão, aumentando
os níveis de FSH e LH, reiniciando o clico. A mulher menstruará no final de
cada ciclo porque perde-se a preparação do endométrio, que era mantida pelo
estrógeno, então esse descamará e ocorrerá a menstruação.
Exercício de alta intensidade e ciclo
hormonal feminino
Progesterona é estrógeno são hormônios esteroides.
·
O
exercício de alta intensidade faz com que os níveis de colesterol baixem, e em
níveis muito baixos os hormônios progesterona e estrógeno não são produzidos.
Logo, não tem-se a vascularização do endométrio, e os níveis de FSH e LH
mantem-se altos. Como consequência disto
teremos uma mulher amenorreica e com tendência a osteopenia.
Benefício do exercício para TPM: Quanto maior for o gasto calórico provocado
pela atividade, mais benéfico ele será para aliviar os sintomas da TPM.
Homem e Exercício
·
A
motilidade do testosterona diminuirá com o avanço da idade.
Testosterona
·
Hormônio
esteroide que estimula a síntese de proteínas, ou seja, o aumento da massa
muscular.
Testosterona e Exercício
·
Quanto
maior a intensidade do exercício, mais será a secreção de hormônio,
proporcionando, portanto, um maior crescimento de massa muscular.
Efeitos do Testosterona Supra
fisiológico
·
Se tenho
muita testosterona, inibo a produção da mesma, por conta da retroalimentação
negativa, atrofiando a glândula pela inibição constante da mesma.
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