Exercícios que geram tensões, principalmente durante a fase concêntrica (encurtamento), ou de contração muscular, comprime mecanicamente os vasos arteriais periféricos que irrigam os músculos ativos. Sendo assim o fluxo sanguíneo muscular sofre um redução que é proporcional ao percentual da capacidade de força máxima exercida. Nesta tentativa de restaurar o fluxo sanguíneo muscular, ocorre um aumento na atividade simpática, no débito cardíaco e na pressão arterial.
Durante atividades musculares rítmicas (trote, natação, ciclismo, etc.) a vasodilatação nos músculos ativos reduz a resistência periférica total para aumentar o fluxo sanguíneo através de grandes segmentos da arvore vascular periférica. A contração e o relaxamento alternados dos músculos proporcionam também uma força efetiva para impulsionar o sangue através do circuito vascular e levá-lo de volta ao coração. O maior fluxo sanguíneo durante o exercício rítmico em estado estável eleva rapidamente a pressão sistólica durante os primeiros minutos de exercício. Com a continuação do exercício, a pressão sistólica pode declinar gradualmente, pois as arteríolas nos músculos ativos continuam se dilatando, reduzindo ainda mais a resistência periférica ao fluxo sanguíneo.
Durante exercício que aumentam de intensidade gradualmente, após uma elevação rápida inicial em relação ao nível de repouso, a pressão sistólica aumenta linearmente com a intensidade do exercício, enquanto a pressão diastólica se mantém estável ou cai ligeiramente para os níveis mais altos de exercício.
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