domingo, 10 de novembro de 2013

Função Endotelial e Aterosclerose

Função Endotelial

Pressão=Fluxo x Resistência          +Pressão + lesão no vaso
Disfunção Endotelial
Ex.: Hiperglicemia, se a glicemia ficar alto ( 200mg/dl por 24h/dia) altera a função endotelial.
            Hiperlipemia – Colesterol (160mg/dl [quem tem mais do que 160mg/dl podes ter dislipidemia]) – LDL (120mg/dl) – HDL  (40mg/dl, é bom ter acima de 40mg/dl) – VLDL (20mg/dl) – TG (120mg/dl)
            Relação de colesterol HDL = Colesterol/HDL = 160/40 = 4   
            4 é a relação, se fosse menor seria melhor, 4 é o limite. O numero 2 seria excelente, é um “sonho de consumo”. Tudo isso é relacionado à obesidade.
Síndrome Metabólica relaciona – Hiperglicemia, hiperlipemia e hipertensão.
LDL tem capacidade de se infiltrar por baixo do endotélio, se LDL é oxidado atrai monócitos(leucócitos circulantes), ou seja, inflama, quando monócitos infiltram e maturam para macrófagos”come lipedes”. Macrófagos “evoluem” para FOAM CELL (célula espumosa), foam cell é um macrófago “gordo”, pois ingeriu muita gordura, crescendo assim deforma a célula. Velocidade do fluxo aumenta por causa do de uma constrição


ATEROSCLEROSE


Quando o fluxo sanguíneo aumenta, ocorre maior atrito contra as células endoteliais e maior formação de radicais livres de oxigênio, que possuem alto potencial oxidante.  Esses radicais oxidam o LDL, que quando oxidado no sangue é metabolizado no fígado, não causando danos ao organismo. Porém, quando se infiltra no espaço subendotelial e é oxidado, forma-se um depósito de LDL oxidado, que sinaliza os monócitos (atraídos pelo LDL oxidado) e se infiltram no espaço subendotelial.

                No espaço subendotelial os monócitos maturam, tornando-se macrófagos, que fazem fagocitose de lípedes, aumentando o tamanho e se tornando FOAM CELLS (células espumosas), e assim a parede da célula se deforma. As FOAM CELLS produzem MPC-1 (proteína quimioatratora de monócitos), a qual estimula que mais monócitos se infiltrem no espaço subendotelial. Esse processo leva à diminuição da luz vascular, aumentando a velocidade do fluxo sanguíneo, o que estimula a formação de radicais livres e a oxidaçãode LDL, gerando um ciclo vicioso.

                Formam-se, então, o ateroma, que tem uma capa fibrosa e núcleo lipídico, constituindo a aterosclerose. Essa capa faz com que o ateroma seja mais rígido, e quando mais ele cresce, mais chances tem de ele de romper, e quando isso acontece, colágeno é exposto, atraindo plaquetas ao local, formando um trombo, que ao obstruir o vaso leva à isquemia e suas consequências, como infarto e até mesmo morte.

                O tratamento da aterosclerose foca nos fatores modificáveis, tabagismo, dieta, exercício, alcoolismo, hábitos saudáveis. O exercício aumenta os níveis de HDL e diminui o TG, prevenindo a doença e até mesmo impedindo a progressão da placa aterosclerótica, porém, ainda não se sabe se o exercício tem o potencial redutor do processo.

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