ÓSSEO
Na matriz
óssea temos cristais de hidroxiatpatita, que contém cálcio em sua estrutura e
são anisotrópicos. Quando estimulados, por compressão, distensão, torção ou
cisalhamento, esses cristais sofrem deformação e geram voltagem, pelo efeito
piezoelétrico, que atrai íons de Ca+2 para a estrutura óssea que foi
mecanicamente estimulada.
Quanto
menos cálcio circulante possuirmos, mais tiraremos este do osso, que é um
grande depósito de cálcio. Quem fará essa desmineralização serão os osteoclastos,
gerando cavitações ósseas e liberando o cálcio para a corrente sanguínea. Essa
atividade osteoclástica só cessará quando os níveis de cálcio circulante
voltarem ao normal, tanto pela atividade deles quanto por termos tomado um copo
de leite, por exemplo. Já os osteoblastos são responsáveis pela mineralização
da matriz óssea, retirando cálcio circulante e jogando-o para o interior da
matriz. E assim se renova o sistema ósseo, que volta a ser quiescente.
EXERCÍCIO
O exercício
causa microdeformações ósseas e o impacto desse exercício gera estímulos para
aumentar a captação de cálcio pelos osteoblastos (efeito piezoelétrico). Assim,
o exercício promove o aumento da densidade mineral óssea naquelas regiões
estimuladas.
Com o
envelhecimento, a atividade osteoblástica diminui, e os níveis de estrógeno
também (fonte de cálcio), por isso as mulheres pós menopáusicas apresentam, na
maioria das vezes, osteoporose. O exercício, nesse caso, é muito importante
para promover a maior captação de cálcio da corrente sanguínea para a matriz
óssea, porém não é suficiente para suprir todas as necessidades causadas pela amenorreia.
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