terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Sistema Ósseo e Exercício


ÓSSEO

 

Na matriz óssea temos cristais de hidroxiatpatita, que contém cálcio em sua estrutura e são anisotrópicos. Quando estimulados, por compressão, distensão, torção ou cisalhamento, esses cristais sofrem deformação e geram voltagem, pelo efeito piezoelétrico, que atrai íons de Ca+2 para a estrutura óssea que foi mecanicamente estimulada.

 

Quanto menos cálcio circulante possuirmos, mais tiraremos este do osso, que é um grande depósito de cálcio. Quem fará essa desmineralização serão os osteoclastos, gerando cavitações ósseas e liberando o cálcio para a corrente sanguínea. Essa atividade osteoclástica só cessará quando os níveis de cálcio circulante voltarem ao normal, tanto pela atividade deles quanto por termos tomado um copo de leite, por exemplo. Já os osteoblastos são responsáveis pela mineralização da matriz óssea, retirando cálcio circulante e jogando-o para o interior da matriz. E assim se renova o sistema ósseo, que volta a ser quiescente.

 

EXERCÍCIO

 

O exercício causa microdeformações ósseas e o impacto desse exercício gera estímulos para aumentar a captação de cálcio pelos osteoblastos (efeito piezoelétrico). Assim, o exercício promove o aumento da densidade mineral óssea naquelas regiões estimuladas.

 

Com o envelhecimento, a atividade osteoblástica diminui, e os níveis de estrógeno também (fonte de cálcio), por isso as mulheres pós menopáusicas apresentam, na maioria das vezes, osteoporose. O exercício, nesse caso, é muito importante para promover a maior captação de cálcio da corrente sanguínea para a matriz óssea, porém não é suficiente para suprir todas as necessidades causadas pela amenorreia.

 

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