quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Glicólise Aeróbia

GLICÓLISE AERÓBIA

Nessa postagem o assunto tratado, glicólise aeróbia, é a continuação da postagem anterior, glicólise anaeróbia.

Quando a AcCOA já está na mitocôndria, ela reage com o oxalacetato, através da enzima Citrato Sintase, formando, então, o citrato. A partir daí são realizadas diversas reações, que no final de seu processo origina o oxalacetato, que reinicia o ciclo ao reagir com a AcCOA. Em cada ciclo completo dessas reações são liberados 3 NADH, 1 FADH E 1 ATP, caracterizando o ciclo de Krebs, sendo que NADH e FADH são compostos de alto nível energético que podem, e vão, ser oxidados na cadeia respiratória (não esquecendo que: Quando cada piruvato passa para dentro da célula, é liberado 1 NADH).



Cadeia respiratória:

NADH e FADH irão para a cadeia respiratória, que acontece nos citocromos destacados na imagem acima.
A cada nível da cadeia, NADH e FADH vão oxidando e reconstituindo ATP, porém, FADH inicia seu processo de oxidação somente no segundo nível(complexo) da cadeia, enquanto NADH inicia desde o primeiro, resultando que NADH reconstituirá 3 ATP e FADH 2 ATP. Ao final da cadeia, ainda temos a liberação de 2 íons H+, que acidificam o meio. Ao acumular Hidrogênio, tenho o fenômeno de acidose, que precisa ser neutralizado. Para que isso aconteça, é necessário que o oxigênio esteja presente, porque, assim, ao final do processo, terei formado água, neutralizando o meio. Vê-se, portanto, a importância do oxigênio, pois sem ele isquemias teriam acontecido.



RENDIMENTO ENERGÉTICO:

Glicólise: 2 ATP
NADH:  4X2(2 ciclos de Krebs)X3(cada NADH faz 3 ATP) = 24 ATP
FADH: 1X2X2= 4 ATP
ATP (substrato)= 1x2 = 2 ATP
Lançadeira de elétrons(capta NADH e joga de volta para mitocôndria): 2X3 = 6 ATP


QUE RESULTA EM: 38 ATP/molécula de glicose

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