GLICÓLISE AERÓBIA
Nessa postagem o assunto tratado, glicólise aeróbia, é a continuação da
postagem anterior, glicólise anaeróbia.
Quando a AcCOA já está na mitocôndria, ela reage com o oxalacetato,
através da enzima Citrato Sintase, formando, então, o citrato. A partir daí são
realizadas diversas reações, que no final de seu processo origina o
oxalacetato, que reinicia o ciclo ao reagir com a AcCOA. Em cada ciclo completo
dessas reações são liberados 3 NADH, 1
FADH E 1 ATP, caracterizando o ciclo
de Krebs, sendo que NADH e FADH são compostos de alto nível energético que
podem, e vão, ser oxidados na cadeia
respiratória (não esquecendo que: Quando cada piruvato passa para dentro da
célula, é liberado 1 NADH).
Cadeia respiratória:
NADH e FADH irão para a cadeia respiratória, que acontece nos citocromos
destacados na imagem acima.
A cada nível da cadeia, NADH e FADH vão oxidando e reconstituindo ATP,
porém, FADH inicia seu processo de oxidação somente no segundo nível(complexo)
da cadeia, enquanto NADH inicia desde o primeiro, resultando que NADH
reconstituirá 3 ATP e FADH 2 ATP. Ao final da cadeia, ainda temos
a liberação de 2 íons H+, que acidificam o meio. Ao acumular Hidrogênio, tenho
o fenômeno de acidose, que precisa ser neutralizado. Para que isso aconteça, é
necessário que o oxigênio esteja presente, porque, assim, ao final do processo,
terei formado água, neutralizando o meio. Vê-se, portanto, a importância do
oxigênio, pois sem ele isquemias teriam acontecido.
RENDIMENTO ENERGÉTICO:
Glicólise: 2 ATP
NADH: 4X2(2 ciclos de Krebs)X3(cada
NADH faz 3 ATP) = 24 ATP
FADH:
1X2X2= 4 ATP
ATP
(substrato)= 1x2 = 2 ATP
Lançadeira de elétrons(capta NADH e joga de volta para mitocôndria): 2X3
= 6 ATP
QUE RESULTA EM: 38 ATP/molécula de glicose
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